O Observatório Europeu do Audiovisual publicou um novo relatório intitulado “Transição Verde no Sector Audiovisual”, onde analisa os impactos ambientais da indústria audiovisual e as estratégias em curso para tornar o sector mais sustentável. O documento foca-se em legislações internacionais e europeias, critérios de financiamento, ferramentas de cálculo de pegada de carbono e boas práticas colaborativas.
O estudo, da autoria de Eric Munch, apresenta desde os impactos directos e indirectos da produção cinematográfica, passando pelas consequências ambientais do consumo digital e do uso de inteligência artificial, até às inovações técnicas em estúdios como os Sky Studios Elstree, exemplo de eficiência energética e reciclagem.
A nível legal, o relatório detalha o papel do Acordo de Paris, da legislação da União Europeia e de directivas como a CSRD e a Directiva de Eficiência Energética. Também avalia como países como Áustria, França, Alemanha e Reino Unido integram princípios de sustentabilidade nos critérios de financiamento público.
Além disso, destaca o contributo dos programas Europa Criativa MEDIA e Eurimages, que já consideram práticas sustentáveis como factor na atribuição de apoios. O capítulo final foca-se em ferramentas práticas como calculadoras de carbono e classificações de sustentabilidade, sublinhando a importância da colaboração entre os diversos agentes do sector.
O relatório surge como um documento-chave para compreender os desafios ambientais do sector audiovisual europeu e aponta caminhos concretos para uma transição verde efectiva.
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